segunda-feira, 18 de maio de 2015

Durante a passagem da Idade Média para Idade Moderna houve o processo da expansão marítima européia. Trata-se de um dos mais importantes momentos de transição na História, caracterizado pela crise do sistema feudal e pelo advento do capitalismo.
Nessa época, entre os séculos XV e XVI, o Velho Mundo assistia a ascensão da burguesia mercantil, à formação das Monarquias Nacionais, à afirmação da cultura renascentista e à ruptura da unidade cristã na Europa ocidental em decorrência da Reforma Protestante.
O quadro econômico europeu altera-se profundamente com o término das Cruzadas no século XIII, o que provocou a reabertura do mar Mediterrâneo e o Renascimento Urbano e Comercial.
Assim, a expansão Marítima poderia reativar o comércio da Europa ocidental com o Oriente, quebrando o monopólio italiano nessa região, além de poder representar um afluxo de metais preciosos, obtidos através do comércio ou da exploração de jazidas descobertas.
A burguesia assim, alia-se aos reis, que diante da crise do feudalismo, concentram cada vez mais poderes em suas mãos, resultando na formação das Monarquias Nacionais,

No século XIII com o fim das Cruzadas ocorreu uma grande alteração no quadro econômico europeu que resultou na abertura do Mar Mediterrâneo e no chamado Renascimento Urbano e Comercial; todas estas mudanças ajudaram a colocar um ponto final no já decadente sistema Feudalista.
Com as Cruzadas surgiram as primeiras rotas comerciais formadas pelos antigos cavaleiros que, ao retornarem a Europa, iam saqueando as cidades orientais e vendendo as mercadorias adquiridas (jóias, tecidos, temperos, etc) pelo caminho.
Durante esse período, estes mesmos mercadores, como forma de proteção, começam a construir cidades protegidas por muralhas, conhecidas como burgos. Os burgos abrigavam também os camponeses, que com a decadência do feudalismo e conseqüente perda de poder dos senhores feudais, deixam os feudos e buscam refúgio nestas fortalezas.
Originalmente o termo burguês era usado para se referir a estas pessoas que residiam nos burgos, mas aos poucos, o termo passou a ser usado para designar toda um grupo que começava a se estabelecer como força econômica, a transformar os meios de produção e que se dedicava às atividades comerciais com o objetivo de lucro; prática que por muito tempo foi condenada pala Igreja Católica, a maior potência da época, e vista como desonesta pela maioria das culturas e civilizações do ponto de vista ético.
Nos séculos XVII e XVIII a burguesia teve grande importância no declínio do sistema absolutista apoiando diversas revoluções, que ficariam conhecidas como revoluções burguesas, como, por exemplo, a Revolução Inglesa e a Revolução Francesa, deixando assim, o caminho livre para a expansão do capitalismo e para a propagação da “filosofia burguesa”, da qual se originaram os conceitos de livre comércio, liberdade pessoal, direitos religiosos e civis

segunda-feira, 11 de maio de 2015

DEFINIÇÃO   

    Burguesia é uma palavra originada da língua Francesa (bourgeoisie),usada nas áreas de economia política,filosofia política,sociologia e história,que originalmente era uma classe social que surgiu na Europa na Idade Média(séculos XI e XII) com o renascimento comercial e urbano. No mundo ocidental ,desde o final do século XVIII , a burguesia descreve uma classe social, caracterizado por sua propriedade capitais, sua relacionada "cultura",e sua visão materialista do mundo. Na filosofia de marxista,o termo "burguesia" denota a classe social que detém os meios de produção de riqueza , e cujas sociais preocupações são o valor da propriedade e da preservação do capital , a fim de garantir a sua supremacia econômica na sociedade. Na contemporânea teoria social o termo burguesia denota a classe dominante das sociedades capitalistas.

FORMAÇÃO DA BURGUESIA                                                                                                     

     Inicialmente os burgueses eram os habitantes dos burgos(pequenas cidades protegidas por muros), estes eram pessoas que se dedicavam ao comércio de mercadorias(roupas, especiarias, joias) e prestação de serviços e não eram bem vistas por integrantes da nobreza, que até então eram os principais detentores do poder.

    Desprezados pelos nobres, estes burgueses eram herdeiros da classe medieval dos vassalos e, por falta de alternativas, dedicavam-se ao comércio que, alguns séculos mais tarde, serviram de base para o surgimento do capitalismo. Com a aparição da doutrina marxista, a partir do século XIX, a burguesia passou ser identificada como a classe dominante do modo de produção capitalista e, como tal, lhe foram atribuídos os méritos do progresso tecnológico, mas foi também responsabilizada pelos males da sociedade contemporânea.

   Os marxistas cunharam também o conceito de "pequena burguesia", que foi como chamaram o setor das camadas médias da sociedade atual, regido por valores e aspirações da burguesia. As igrejas do Período Medieval, além de dar o conhecimento religioso aos cristãos, tomaram conta do ensinamento das escolas, que ficavam anexas aos mosteiros. O surgimento da burguesia fez com que parte das novas escolas fossem administradas por esta classe e que, além do conhecimento religioso, ensinavam novas matérias.

ECONOMIA                                                                                                                                     

A burguesia tinha como principal economia o comércio, lá por sua vez criaram-se as oficinas; formadas por mestres, oficiais, aprendizes, as oficinas governadas pela corporação de ofício; formada pelos mestres de todas as oficinas de um mesmo produto (ex: tapetes), a burguesia mais tarde na Alta Idade Média aliou-se aos reis (que tinham apenas uma figura decorativa) pois os reis estavam querendo o poder dos Senhores Feudais, que eram donos desses centros denominados burgos. Esse fato foi chamado "centralização política da Alta Idade Média".